Texto Criativo: A Jornada de Pindorama ao QuilomboNo coração de Pindorama, um tatu explorava o cerrado repleto de buritis e flores de ipê amarelo. Acompanhado de seu amigo, o jacaré Zuruó, ele atravessava campos de capim e descansava embaixo de uma oca, observando o pôr do sol que tingia o céu do Xingu.Durante a jornada, encontraram uma aldeia onde havia uma festa de acarajé e samba. O perfume fragrante do azeite de dendê enchia o ar. Ali, o chefe do quilombo, chamado Malungo, contou histórias sobre Zumbi e a resistência no passado.Enquanto isso, uma discussão surgia na praça. Um grupo debatia o gosto da tradição, enquanto outro preferia o bancopara descansar. "O presente é um tempo para celebrar!", dizia o sábio Xangô.Zuruó ficou confuso ao ouvir um viajante dizer que precisava ratificar uma promessa e, em seguida, retificar um mapa errado. Porém, todos riram quando outro confundiu cumprimento com comprimento ao medir a distância até o quilombo.Ao final, sob a luz da lua, Zuruó e o tatu resolveram emergir das margens do rio, pois ouviram histórias de um banquete com mandioca, frutos do abacaxizeiro e carne preparada no óleo de urucum. Afinal, em Pindorama, tudo se conectava: a terra, os sabores e as palavras vindas de longe que transformaram a língua em um mosaico.
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