A letter from Sep 06, 2024

Tenho 17 anos e eu morrerei por amor. Eu amo uma garota, e ela acha que me ama. Nunca amei ninguém na vida do jeito que eu á amo. Meu peito dói quando nós discutimos, falta ar no meu pulmão, justamente por isso, ela é o ar que eu respiro. Nosso amor é dolorido, machuca, e sei que não consigo fazer isso parar. A forma que eu arranjei de fazer essa dor parar é morrendo. Ela pode negar, mas todas as pessoas que a conheceram durante seu último relacionamento, antes de mim, me dizem a mesma coisa: ela me trata exatamente igual como tratava sua ex namorada. A paixão e adoração que ela tem por mim é como a de seu outro relacionamento, o tal que ela diz ser um momento ruim na vida dela... E agora esse momento ruim está em comigo. Porém, mesmo com tudo isso, eu ainda a amo. Eu amo tanto, que para não lhe chatear com o término da nossa relação, eu prefiro tirar minha própria vida. Sei que ela irá conseguir seguir em frente depois disso, encontrar outro alguém para amar e idolatrar, como ela fez comigo. Vou morrer, pois prometi que sempre estarei ao seu lado, é só assim que aguentarei estar. Na vida e na morte eu apenas a segui. Acho que esse é o meu destino. Ela dizia que me amava mais que tudo no mundo, porque ela não se ama, não ao menos gosta de si mesma, aquele ditado é verdade “Tu não podes amar ninguém, senão consegues amar a si mesmo”. Me desculpe, mãe. Me desculpe, pai. Me desculpe, meu amor. Com muito amor, Aylie Brandão <3