A letter from Dec 01, 2022

Time Travelled — almost 3 years

Peaceful right?

Dear future me, essa carta não é pra você... essa carta devia ser entregue em outro email... mas não foi. esse é um lembrete de algo que até 01/15/2022 não pude deixar de pensar um dia sequer, enfim... você sabe pra quem é. Escute "não fosse tão tarde" de Lou Garcia enquanto lê. Todos os dias me pego pensando em nós e nas nuances do que semprte fomos e nunca seremos. Você me apresentou o sentimento da incerteza, que quase me tirou um futuro por conta do nosso passado. Voce me levantou dúvidas que apenas o sentimento de bem querer é capaz de proporcionar. Nessa vivencia terrena a conexão que tive contigo foi inexplicavemente imensurável, e nesse mar de sentimentos que fiquei a deriva. O que antes pra mim era claro: um affair com notas de paixão velada baseada numa bela amizade verdadeira com **** casual. Era perfeito pra sagitariana desapegada. Mas, sua volubilidade me fez me questionar: hora você estava acarinhando meu rosto e me prometendo amor, dizendo que os desencontros da vida nunca nos permitiram, quando na verdade apenas nós nos impedíamos, talvez nem quizéssemos de verdade. O ponto é que não consigo chegar num ponto. A questão é intensa pra mim, não sei se tão intensa pra voce mas é determimante pra nós... Você se entregou a um novo e pertinente amor uma semana depois daquelas palavras e daquele carinho. Você nos apresentou no meu aniversário e eu sinto que de cara ela sabia que não éramos apenas... éramos muito. Nessa bagunça de ser e não ser, acabamos deixando de existir. Eu não queria esse destino pra nós, o da inexistencia. Te vi bebada na festa e chorei. Eu lembro de tudo, do gosto da lagrima. Lembro da sua mão no meu ombro prometendo que iríamos conversar. Talvez eu tenha que entender que pessoas e vinculos tem finais, mesmo que a contragosto. Ver você com ela hoje me deixa feliz, me faz entender que pra você está tudo muito bem e eu já sei respeitar isso tanto quanto respeitar que não fui uma amiga ruim por ter te mandado aquela mensagem aquela vez te xingando, pois na minha versão da história você foi irresponsável emocionalmente... mas nunca tive a oportunidade de te ouvir. Queria que você quisesse me ter como amiga novamente, pois na época minha raiva tinha um direcionamento, hoje me resta só a saudade e a inquietude de uma relação rompida abruptamente e sem possibilidade de retorno, pois pra sua namorada eu apresento algum risco. Hoje eu discordo dela, mas não lhe tiro a razão. Nós fomos tão intensas juntas, você foi minha primeira mulher e uma das pessoas que me apresentou esse lado da minha *********** que eu reprimia, com você compartilhei tantos momementos que fica a gratidão por nosso finito infinito particular. O tarot me avisou sobre você, sobre como apesar da minha relutancia eu tinha que desapegar das pessoas, você nem é mais a mesma... nem tem a mesma visão de mundo, as mesmas paixões pela vida (sei que gostaria de conhecer essa sua nova versão, confesso). Mas hoje escrevo isso aqui (que trabalhei em terapia) pra que eu entenda que acabou, que só haverá nós se você assim quiser diante das possibilidades. Tem uma musica que me lembra você, vou deixar ela aqui, para que a eu do futuro revisitando esse sentimento tão intenso possa imergir nesse término ulinateral que está acontecendo, pois esse rompimento e desapego demorou pra caralho pra se tiornar palpável pra mim. Realmente sou apegada a nós (que nem existe mais) e a nossa ex-amizade... eu resgataria apenas essa parte, a nossa amizade e cumplicidade, livre de cobranças. Espero daqui 3 anos de duas uma: ou ter resolvido essa situação consguindo me espressar e falar com você de maneira leve e real, ou, ter passado por cima disso, cada uma no seu universo paralelo, como se o(s) nós tivesse desatado.

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